Clinico-haematological characteristics in Pakistani patients of primary myelodysplastic syndrome according to world health organization classification

To assess the applicability of WHO classification on a cohort of Pakistani myelodysplastic syndrome [MDS] patients, and determine their epidemiological and clinico-pathological features. Case series. Haematology Department, Shaikh Zayed Hospital, Lahore, from April 2004 to March 2006. Forty six patients of primary MDS diagnosed by World Health Organization [WHO] criteria were included in the study by nonprobability purposive sampling. The cohort was classified accordingly and the epidemiological, clinical and haematological parametres were assessed. Descriptive statistics were used to describe the data. Forty six patients [28 males and 18 females] of primary MDS were included in the study. The mean age was 46.21 years. According to the WHO classification, 12 cases of refractory anaemia, 24 cases of refractory cytopenia with multi lineage dysplasia, 1 case of refractory cytopenia with multi lineage dysplasia and ring sideroblasts, 3 cases of MDS unclassified and 3 cases each of refractory anaemia with excess of blasts I and II were diagnosed. Symptomatic anaemia was seen in 37 cases and pancytopenia was documented in 33 cases. Dyserythropoiesis affected 41 cases. Grade III reticulosis was seen in 7 cases. ALIP was present in 13 cases. MDS presented at a young age. Refractory cytopenia with multi lineage dysplasia was the dominant disease category. Further studies are suggested for identifying the cytogenetic abnormalities and del 5q- category

Mielodisplasia en pacientes pediátricos: evaluación de clasificaciones actuales / Myelodysplasia in pediatric patients: evaluation of current classifications

Introduction: Myelodysplastic Syndrome (MDS) in pediatrics is a rare and difficult clinical picture to diagnose. Classifications currently in use do not always help in identifying risk factors for leukemic transformation in children. Objective: To evaluate the value of current classifications by simultaneously determining a) the frequency of MDS in a pediatric population b) applying CCC classification (category, cytopenias, cytogenetic) and Passmore score (risk score), and c) correlating with progression and evolution to leukemia. Methods: Medical records of 56 children with cytopenias who were registered at the Hemato-oncology Unit, Hospital Roberto del Rio, were retrospectively reviewed from July 2000 to December 2007. Results: 13 patients met MDS diagnostic criteria (7.3 percent of the total hematological malignancies population). According to CCC classification, de novo MDS, refractory cytopenias with dysplasia and abnormal karyotype were the most frequent features. All patients with a high Passmore score progressed to leukemia. Conclusions: SMD classification in pediatrics patients remains difficult given the many differences with an adult population. CCC appears to be the most applicable for our pediatric population. High Passmore score correlated with leukemia development.

Introducción: El Síndrome mielodisplásico (SMD) en pediatría constituye una patología hemato-oncológica rara y de difícil diagnóstico. Las clasificaciones en uso, FAB (Franco Américo Británica) y OMS (Organización Mundial de la Salud), no han permitido definir factores de riesgo de transformación leucémica. Objetivo: Conocer la frecuencia del SMD en una población pediátrica, aplicar la clasificación CCC (Categoría, Citopenia, Citogenética) y el Score de Passmore (puntaje de riesgo) y relacionarlos con evolución y progresión a leucemia. Pacientes y Método: Revisión retrospectiva de 56 fichas de pacientes con citopenias atendidos en la Unidad de Hemato-oncología del Hospital Roberto del Río, entre Julio 2000 y Diciembre 2007. Resultados: Trece pacientes reunían criterios de SMD, correspondiendo al 7,3 por ciento de las neoplasias hematológicas. Al aplicar la clasificación CCC, predominaron los SMD de novo, las citopenias refractarias con displasia y el cariotipo anormal. Todos los pacientes con Score de Passmore > 2 progresaron a leucemia (4/9). Conclusiones: La clasificación del SMD en pediatría continúa siendo compleja. La clasificación CCC resultó más aplicable en la población pediátrica que las anteriores clasificaciones. El Score de Passmore mostró una alta correlación entre puntaje elevado y evolución a leucemia.

Síndromes mielodisplásicas: aspectos moleculares, laboratoriais e a classificação OMS 2008 / Myelodysplasic symdrome: molecular and laboratorial aspects and the 2008 WHO classification

As síndromes mielodisplásicas (SMDs) são caracterizadas por uma desordem clonal de células primordiais (stem cell) e hematopoese ineficaz que levam à displasia de uma ou mais linhagens celulares da medula óssea, citopenias periféricas e instabilidade genética, as quais aumentam o risco de transformação à leucemia mieloide aguda. Esse grupo heterogêneo de doenças hematopoéticas pode surgir como doença primária, que possui etiologia variada e não completamente definida, ou secundária ao tratamento quimioterápico ou radioterápico para outras neoplasias. O surgimento e aprimoramento de tecnologias de diagnóstico geraram uma melhor compreensão dos processos envolvidos na gênese e evolução das SMDs, o que possibilitou o desenvolvimento de marcadores de diagnóstico e acompanhamentos cada vez mais precoces e específicos. No ano de 2008, a Organização Mundial da Saúde (OMS) redefiniu os critérios para classificação das SMDs, dividindo-as em sete subgrupos. Nessa classificação foram incluídos novos aspectos imunofenotípicos, genéticos, citomorfológicos e moleculares, o que tornou o domínio e o acesso a tecnologias de ponta imprescindíveis para a realização do diagnóstico das SMDs. Apesar dos avanços tecnológicos, alguns pontos, como as bases moleculares da transformação de SMD para LMA, ainda não estão bem esclarecidos, fazendo necessária a continuação de estudos nessa área. Diante disso, essa revisão busca compilar dados atuais dos aspectos moleculares e laboratoriais das SMDs.

Myelodysplastic syndromes (MDSs) are characterized by a stem cell clonal disorder and ineffective hematopoiesis which causes dysplasia in one or more bone marrow hematopoietic cell lineages, peripheral cytopenia and genetic instability with enhanced risk to transform into acute myeloid leukemia (AML). This heterogeneous group of hematopoietic diseases can develop as primary diseases, which posses a variable and not completely defined etiology, or as secondary to chemotherapy or radiotherapy for other neoplasias. The evolution of diagnostic tests has improved comprehension of the process involved in the genesis and evolution of MDSs, making the development of earlier and more specific tests for diagnosis and follow ups possible. In 2008, the World Health Organization (WHO) redefined the criteria for the classification of MDSs, dividing them into seven subgroups. This classification included new immunophenotypic, genetic, cytomorphologic and molecular features, which are essential for the diagnosis of MDSs and for a better comprehension of the disease. Despite technological advances, some details, such as the molecular basis of the transformation of MDS to AML, are still not completely understood, which makes further studies in this field necessary. Hence, the objective of this review is to make a compilation of recent molecular and laboratory aspects of MDS.

Myelodysplastic syndrome.

Pediatric myelodysplastic syndrome (MDS), though rare, constitutes a distinct entity quite different from adult MDS. They have unique clinical features, aggressive clinical course with an overall mean survival of only 9.9 months. A pediatric approach to the WHO classification has become necessary since the WHO classification of MDS has failed to address the uniqueness of pediatric MDS. A new prognostic system also needs to be evolved since the international prognostic system has limited prognostic impact in children. Intensive chemotherapy such as the one used in de novo-acute myeloid leukemia (AML) leads to complete remission in some children and this may be the treatment of choice in pediatric MDS.

Classificações morfológicas das síndromes mielodisplásicas: da classificação Franco-Americana-Britânica (FAB) à classificação da Organização Mundial da Saúde (OMS) / Morphologic classifications of myelodysplastic syndromes: from FAB to WHO

A classificação inicial das síndromes mielodisplásicas (SMD) foi realizada em 1976, pelo grupo FAB, e era baseada em parâmetros morfológicos observados no sangue periférico e na medula óssea. A classificação FAB foi revisada em 1982 e utilizada nos últimos 25 anos como guia para melhor compreensão desse heterogêneo grupo de doenças. Em 2001, a OMS publicou uma nova classificação, com modificações significativas nos diversos subgrupos da FAB, com o intuito de agrupar melhor subtipos com comportamento clínico semelhante. A mudança mais importante foi a diminuição do número mínimo de blastos para o diagnóstico de LMA de 30 por cento para 20 por cento, causando o desaparecimento do subtipo AREB-T. Esta é também a mudança mais polêmica, havendo inúmeras publicações discutindo as evidentes diferenças clínicas e biológicas entre SMD e LMA, sendo unânime a opinião de que apenas o número de blastos é insuficiente para a escolha da terapêutica. Outro ponto importante foi a diferenciação de grupos com displasia em única e em múltiplas linhagens, que mostra ter grande importância para o prognóstico. Diversos estudos têm sido publicados, comparando as classificações FAB e OMS, reconhecendo a grande contribuição da classificação FAB para a melhor compreensão das SMD, bem como suas falhas e tentando validar as mudanças propostas pela classificação da OMS e identificar pontos passíveis de modificação.

The initial classification of the myelodisplastic syndromes (MDS) was compiled in 1976 by the FAB group and was based on morphological parameters observed in the peripheral blood and in the bone marrow. The FAB classification was revised in 1982 and has been used in the last 25 years as a guide for a better understanding of this heterogeneous group of diseases. In 2001, the WHO published a new classification with significant modifications in the diverse subgroups of FAB with the intention of obtaining a better grouping of the subtypes with similar clinical behaviors. The most important modification was the decrease in the minimum number of blasts for the AML diagnosis from 30 percent to 20 percent, resulting in the disappearance of the subtype RAEB-T. This is also the most polemic alteration, as there are innumerable publications discussing the evident clinical and biological differences between the MDS and AML, with the opinion that the number of blasts alone is insufficient for the choice of therapy being unanimous. Another important point was the differentiation of the groups with dysplasia in single and multiple strains, which has been demonstrated as having great importance in the prognosis. Several studies have been published comparing the FAB and WHO classifications, recognizing the great contribution of the FAB classification for the better understanding of the MDS, as well as its shortcomings, and attempting to validate the modifications proposed by the WHO classification and identify the points liable to modification.

Síndromes mielodisplásticos en pediatría / Pediatric myelodysplastic syndromes

Los síndromes mielodisplásticos (SMD) son desórdenes clónales de las células madres hematopoyéticas caracterizados por hematopoyesis inefectiva, citopenia periférica y riesgo variable de transformación a leucemia mieloide aguda (LMA). Los SMD son relativamente raros en niños, representando aproximadamente el 3 por ciento de las neoplasias hematológicas pediátricas. Se han descrito numerosos subtipos de SMD en niños, no existiendo actualmente una clasificación de consenso. Existen desórdenes genéticos que predisponen al desarrollo de SMD en niños, como el síndrome de Down, la neurofibromatosis tipo I y síndrome de falla medular hereditarios; por otro lado, la exposición a agentes quimioterapéuticos y radiaciones ionizantes, aumenta el riesgo de desarrollar SMD tanto en niños como en adultos. Los SMD infantiles usualmente tienen un curso clínico agresivo y son de difícil manejo, siendo el trasplante de médula ósea alogénico el único tratamiento curativo conocido actualmente.

Angiogenesis in myelodysplastic syndromes (MDS) in Indian patients.

Angiogenesis plays an important role in the pathogenesis of haematological neoplasms and may be correlated with the prognosis. We recently evaluated the microvessel densities in trephine biopsy sections of seventeen patients of myelodysplastic syndromes (MDS). Of the 17 cases, 2 were RAEB-t, 3 were RAEB, one was RARS and 11 were of the subtype RA (FAB subtyping). The microvessel counts were measured in the bone marrow biopsy sections by immunohistochemical staining, using CD34 reactive monoclonal antibodies. MVD was significantly higher in the cases of RAEB and RAEB-t as compared to the cases of RA. The average MVD per x400 in the cases of RA was 5.7 +/- 4.7 with a median value of 4.65 (range 19) whereas it was 45.4 +/- 10.0 and 44.0 (range 27.3) respectively in RAEB and RAEB-t (p <.001), the 95% confidence interval being (2.94, 8.5) and (36.6, 54.3), for the two groups respectively. This finding may imply that subtypes of MDS with a higher tendency for converting to acute leukaemia are associated with increased angiogenesis as compared to other subtypes where the risk of progression to acute leukaemia is much lower.

Trasplante de células progenitoras hematopoyéticas en síndromes mielodisplásicos / Hematopoietic stem cell transplantation in the myelodisplastic syndromes

Myelodisplastic syndromes (MDS) are clonal hematopoietic disorders, characterized by ineffective hemopoiesis resulting in single or multiple lineages and a high risk of conversion to acute leukemia. Currently, the only established therapy with curative potential for MDS is a hemopoietic stem cell transplant (HSCT). Their results are determined by the type of MDS, age at the BMT and the score according to the international index. In the main studies the disease-free survival (DFS) were 35-43%, relapse 20 to 39% and transplantation-related mortality (TRM) 36-45%. HSCT offers best results in goods prognosis MDS (refractory anemia, refractory anemia with ring sideroblasts) with DFS of 53-72% and 13% of relapse, in contrast with the advanced MDS (refractory anemia with blast in excess (AREB), AREB in transformation and secondary acute leukemia) where the DFS is about ~ 33%, the relapse 23-34% and MRT 37-60%. The HSCT from unrelated donor is an option for patients that do not an HLA-matched related donor, with a ~ 30% of DFS, but with a MRT up to 58%. The HSCT with regimens of low intensity (minitransplants) for aged patients are feasible but their efficacy has not yet been determined.

Los síndromes mielodisplásicos (SMD) constituyen un grupo de enfermedades de las células progenitoras hematopoyéticas (CPH) caracterizadas por hematopoyesis ineficaz y una tendencia elevada a evolucionar a leucemia aguda. Hasta el momento actual el único tratamiento curativo lo representa el trasplante de CPH. Los resultados con esta terapia dependen de la variedad del SMD, de la edad de los pacientes al momento del trasplante y del índice pronóstico internacional. Los resultados de las principales series muestran una supervivencia libre de enfermedad (SLE) de 35-43%, con una recaída de 20 a 39% y una mortalidad asociada al trasplante (MRT) de 36 a 45%. Los mejores resultados se obtienen en SMD de buen pronóstico (anemia refractaria/anemia refractaria con sideroblastos en anillo) con SLE de 53-72% y una frecuencia de recaída de 13%, en contraste con los SMD avanzados (anemia refractaria con exceso de blastos ]AREB], AREB en transformación y leucemia aguda secundaria) en los que la SLE es de ~ 33%, la recaída de 23-34% y la MRT de 37-60%. El trasplante de CPH con donador vivo no relacionado es una opción para los pacientes que carecen de un donador familiar, con SLE de ~ 30% pero con una elevada MRT que llega a ser hasta de 58%. Los trasplantes con acondicionamiento de intensidad reducida (minitrasplantes) son factibles de realizar en pacientes de edad avanzada, aunque su eficacia está aún por determinarse.

Clasificaciones y sistemas pronósticos en síndromes mielodisplásicos / Classification and prognostic systems in myelodysplastic syndromes

Myelodysplastic syndrome (MDS) comprises a group of heterogeneous hematological disorders with risk of leukaemic evolution (LE), characterized by varied degrees of peripheral cytopenias related to a progressive bone marrow (BM) failure. Due to the heterogeneity of this pathology and the difficulty to make decisions regarding therapy, different classification and prognostic systems have been developed. The French-AmericanBritish cooperative group defined the first criterion for a systematic classification in 1982 that recognized morphologic entities: refractory anemia (RA), RA with ringed sideroblasts (RARS), RA with excess of blast (RAEB), RAEB in transformation (RAEBt) and chronic myelomonocytic leukemia (CMML). Although the FAB is the classification with major agreement, it has some prognostic failures. Therefore, since 1985 different instruments-scoring systems for prognosis were developed taking into account diverse clinical parameters including the cytogenetic analysis in 1993. In order to standardize prognostic features in MDS the International Scoring System (IPSS) was generated in 1997. This score defined risk groups for survival and LE on the basis of percentage of BM myeloblasts, cytogenetic abnormalities and number of cytopenias. Finally in 1999, the World Health Organization proposed a new classification system based on morphology and cytogenetic findings making another intent to sort out the heterogeneity of this pathology

Los síndromes mielodisplásicos comprenden un grupo heterogéneo de trastornos ematológicos caracterizados por grados variables de citopenias periféricas relacionadas con una falla medular progresiva con riesgo de evolución leucémica. Dada la heterogeneidad de la patología y la dificultad de aplicar una terapéutica eficaz, se han publicado diversos sistemas de clasificación y pronóstico. El primer criterio de clasificación sistemática fue definido en 1982 por el Grupo Cooperativo FrancoAmericano-Británico (FAB) reconociendo entidades morfológicas: anemia refractaria (AR), AR con sideroblastos anillados (ARSA), AR con exceso de blastos (AREB), AREB en transformación (AREBt), y leucemia mielomonocítica crónica (LMMC). Aunque es la clasificación de mayor reconocimiento internacional, posee ciertas falencias pronósticas. Consecuentemente, desde 1985 se registran diferentes sistemas de predicción que toman en cuenta ciertas variables clínicas e incorporan, en 1993, el estudio citogenético. Finalmente, en 1997 se genera el Sistema Pronóstico Internacional (IPSS), el cual discrimina grupos de riesgo para supervivencia y evolución leucémica teniendo en cuenta el porcentaje de blastos en médula ósea, el cariotipo y las citopenias periféricas. El último abordaje sugerido por la Organización Mundial de la Salud, en 1999, propone un nuevo sistema de clasificación basado en hallazgos morfológicos y citogenéticos para entender esta compleja patología.

Detección de grupos de riesgo en síndromes mielodisplásicos. Un estudio multicéntrico / Detection of risk groups in myelodisplastic syndromes. A multicentric study

Los síndromes mielodisplásicos (SMD) comprenden un grupo heterogéneo de desordenes hematólogicos con riesgo de evolución a leucemia mieloide aguda (LMA). El Grupo Franco-Americano-Británico (FAB) los clasifica en cinco entidades morfológicas y el Sistema Pronóstico Internacional (IPSS) propone cuatro grupos de riesgo basándose en variables clínicas y citogenéticas. El objetivo del trabajo fue evaluar la aplicación del IPSS en población Argentina, analizar el valor pronóstico de sus variables y determinar si dicho sistema permite identificar subgrupos pronósticos de riesgo dentro de los subtipos FAB. Se evaluaron 234 pacientes con SMD de novo (Media de seguimiento: 28 meses), con el fin de determinar sobrevida (SV) y sobrevida libre de LMA (SLL). Se analizaron la clasificación FAB y el IPSS, así como sus variables (número de citopenias, porcentaje de blastos, grupos de riesgo citogenético). Los resultados mostraron diferencias significativas para SV y SLL. La aplicación del IPSS permitió la diferenciación de los cuatro grupos de riesgo y ayudó a identificar subclases pronósticas dentro de los subtipos FAB: 5 , 15 y 19 por ciento de pacientes con peor pronóstico dentro de los subtipos Anemia Refractaria (AR), AR con sideroblastos en anillo (ARSA) y AR con exceso de blastos (AREB), respectivamente. El IPSS no fue informativo para el subtipo AREB en transformación, ni tampoco en pacientes con leucemia mielomonocítica crónica.

Síndromes mielodisplásicas: revisão dos esquemas de classificação / Myelodysplastic syndromes: classification schemes review

Introdução: As síndromes mielodisplásicas (SMD) são doenças clonais das células-tronco hematopoiéticas caracterizadas por hematopoiese ineficiente e freqüente evolução para leucemia mielóide aguda. Em 1982, o Grupo Franco-Americano-Britânico (FAB) propôs classificação para as SMD, baseada em características morfológicas no sangue periférico e medula óssea. Recentemente a organização Mundial de Saúde (OMS) publicou uma classificação revisada das SMD, baseada em modificações significantes da proposta FAB. Objetivo: Enfocar as principais diferenças entre os dois esquemas referidos de classificação. Método: Material pesquisado no banco de dados da Biblioteca Nacional de Medicina e do Centro Nacional para Informação em Biotecnologia dos Estados Unidos, com os termos: "síndromes "mielodisplásicas", "câncer", "classificação", "prognóstico", "revisão", "FAB", "OMS". Foram selecionados apenas artigos publicados em in-ês entre 1976 e 2004. Considerações Finais: A classificação da OMS das SMD foi construí da a partir do bem sucedido esquema FAB, da qual clínicos e patologistas estão familiarizados, e suas mudanças incluem dados citogenéticos e o refinamento dos critérios de diagnóstico. Contudo, como todos os esquemas de classificação, proposta da OMS deve ser considerada um trabalho em progressão e, à medida que forem acumuladas evidências sobre o significado de lesões genéticas específicas e características clínicas, revisões serão necessárias

Estudo citogenético em síndrome mielodisplásica na infância / Cytogenetic study in myelodysplastica syndrome in childhood

A classificação, alterações citogenéticas e as peculiaridades da síndrome mielodisplásica na criança são apresentadas neste trabalho. Aspectos do tratamento aqui são comparados aos das síndromes mielodisplásicas nos adultos.

The classification, cytogenetic alterations and peculiarities of mielodisplastic syndrome in childhood are presented in this work, along with aspects of treatment in infancy compared withthose used in adults.

Síndrome mielodisplástico en pediatría: experiencia clínica / Myelodysplastic syndrome in children: clinical experience

Objetivo: describir los hallazgos clínicos y la evolución en niños con síndrome mielodisplástico y sugerir conductas de manejo de esta infrecuente enfermedad. Pacientes y método: revisión retrospectiva de 17 casos de mielodisplasia atendidos en el Hospital Roberto dl Río entre 1981 y 1997. De acuerdo a la clasificación FAB fueron catalogados como anemia refractaria 7 pacientes, 3 como anemia refractaria con exceso de blastos, 2 correspondieron a anemia refractaria con exceso de blastos en transformación, 4 a leucemia mielomonocítica crónica y un niño con síndrome de Down y anemia refractaria con exceso de blastos. Resultados: 10 pacientes eran hombres, edad de presentación entre 1 año 7 meses y 14 años, la mayoría con pancitopenia periférica y médula hipercelular, 2 presentaron trisomía 8 en el estudio citogénico y los niños con leucemia mielomonocítica crónica tuvieron hepatoesplenomegalia y hemoglobina fetal elevada. El tratamiento fue de soporte y quimioterapia. 8 pacientes evolucionaron a leucemia aguda, 5 a mieloide y 3 a linfoblástica, en una mediana de 8 meses. 8 niños están vivos con una mediana de observación de 72 meses. Conclusiones: esta experiencia confirma la heterogeneidad de esta enfermedad en su presentación y evolución clínica y sugiere la conducta actual en el enfrentamiento y manejo

Sindromes mielodisplasicos / Myelodysplactic syndromes

Los SMD son biologicamente heterogeneos y difieren desde el punto de vista clinico y pronostico. Se presentan como anemias rebeldes al tratamiento en pacientes añosos. El diagnostico se basa en el desarrollo de citopenias perifericas sin causa demostrable. El defecto basico es una alteracion genetica adquirida de los progenitores hematopoyeticos multipotentes, expuestos a sucesivos eventos mutagenicos que origina una hemopatia clonal colocada a un pequeño paso de distancia de la transformacion leucemica completa. La clasificacion FBA, predice la transformacion leucemica y la sobrevida, los divide en AR, ARRS, AREB,AREB-t y LMMC. La estadificacion de Buonermouth que valora la severidad de las citopenias, se correlaciona fundamentalmente con la sobrevida. Son tambien factores pronosticos las anomalias citogeneticas, la anormal localizacion de los precursores inmaduros (ALIP) en la BMO, el numero de colonias en los cultivos "in vitro". Hasta el momento no existe un tratamiento estandar. En los SMD-LR la reposicion sanguinea y los CSF, asociados a agentes inductores de la diferenciacion celular son los tratamientos mas usados. En los SMD-HR, la poliquimioterapia esta indicada en pacientes menores de 50 años. La eliminacion completa de la clona patologica solo seria posible en pacientes jovenes candidatos a un TMO-A. Los CSF se han mostrado efectivos, disminuyendo la incidencia de las complicaciones infecciosas, ciclando las celulas en reposo y haciendolas mas efectivas a la quimioterapia. Los CSF que tienen mayor efecto en la diferenciacion y menor actividad proliferativa pueden enlentecer la evolucion de los SMD a la LA

Sindromes mielodisplásicos / Myelodisplastic syndromes

Estudiamos retrospectivamente a 18 pacientes con sindrome mielodisplásico (SMD) en un periodo de 7 años (enero de 1984 a diciembre de 1990) en el Hospital Nacional Cayetano Heredia. Diez fueron mujeres y ocho varones, la edad promedio fue de 61.1 años. El 61 por ciento presento pancitopenia; todos presentaron anemia, 83 por ciento trombocitopenia y el 65 por ciento neutropenia. Las medulas oseas fueron hiper o normocelulares; 95 por ciento de los pacientes presento diseritropoyesis y el 89 por ciento presento dismegacariopoyesis micromegacariocitos. De acuerdo a la clasificación FAB 44 por ciento presento anemia refractaria con sideroblastos en anillo (ARSA), 16.7 por ciento anemia refractaria con exeso de blastos (AREB), 22.2 por ciento con anemia refractaria con exesos de blastos en transformación (AREBt) y un 5.5 por ciento fue diagnosticado con leucemia mielomonocítica crónica (LMMC). Cinco pacientes (27.8 por ciento) se transformaron a otra variedad; cuatro de estos (22.2 por ciento) se transformaron a LMA. Un paciente con localización de precursores anormal en la biopsia de hueso evoluciono a LMA. Las complicaciones mas frecuentes fueron las infecciones (45.8 por ciento), un 16.6 por ciento tuvieron hemorragia en el SNC. El tiempo medio de sobrevida desde el diagnóstico fue 9.2 meses